Via caneta

Não é de mim que ele sente falta.

Não é em mim que ele procura as qualidades que de repente,

em um lugar onde seus olhos maltas,

omitem seus defeitos frios e latentes.

Ele pede liberdade pelo que não aconteceu.

Ainda esperando por ela finge não se importar.

Eu clamando pelo amor que não me deu,

Vejo-o a não me notar.

Não é em mim que ele pensa quando debruça sua melancolia.

É ela a culpada do seu mal estar.

Quando percebo que não podia,

Ele continua a não me olhar.

Ela faz parte de seus sonhos e desejos mais remotos.

Vontades óbvias que adoraria ser o motivo.

Distante dele ela ainda existe no seu coração devoto,

E eu o observo cair sem estar ao chão opressivo.

Ela é a maior parte dele e o que sobrou dele não há espaço para mim.

Ela é o céu e o inferno e eu não posso ser sua realidade.

Já nem sei o que sinto, mas desejo a ele um bem sem fim

E o que me resta é aceitar seu desamor e sumir com a verdade.

Joss (12/08/2011)

Não é de mim que ele sente falta.

Não é em mim que ele procura as qualidades que de repente,

em um lugar onde seus olhos maltas,

omitem seus defeitos frios e latentes.

Ele pede liberdade pelo que não aconteceu.

Ainda esperando por ela finge não se importar.

Eu clamando pelo amor que não me deu,

Vejo-o a não me notar.

Não é em mim que ele pensa quando debruça sua melancolia.

É ela a culpada do seu mal estar.

Quando percebo que não podia,

Ele continua a não me olhar.

Ela faz parte de seus sonhos e desejos mais remotos.

Vontades óbvias que adoraria ser o motivo.

Distante dele ela ainda existe no seu coração devoto,

E eu o observo cair sem estar ao chão opressivo.

Ela é a maior parte dele e o que sobrou dele não há espaço para mim.

Ela é o céu e o inferno e eu não posso ser sua realidade.

Já nem sei o que sinto, mas desejo a ele um bem sem fim

E o que me resta é aceitar seu desamor e sumir com a verdade.

Joss (12/08/2011)